segunda-feira, 28 de dezembro de 2009

Volta.


Não, ele não estava mais lá.
Ele nunca esteve. Esteve sempre ausente nos meus dias. Principalmente fisicamente.
O que o mantinha vivo era a minha memória.
As lembranças de sua doce voz, de seu sorriso compreensivo e as músicas que cantava para mim.
Ele nunca esteve ao meu lado quando eu precisei de um ombro.
Eu precisava levantar sozinha e correr atrás de sua perfeição.
Ok, isso me fortaleceu muito. Mas e o amor?
Onde estava?
As pessoas falavam que ele me amava. Ele tinha várias outras. Eu sabia. Mas eu não me importava.
Ele me completava.
E agora ele foi viajar... Sem volta?
Pra mim, sim.
Cansei. Ponto.
E o pior é que eu sei que, quando ele voltar, estarei o esperando. Sempre.
“Porque não há ninguém no mundo que possa substituí-lo.”





sexta-feira, 25 de dezembro de 2009

Natal


Estava pensando sobre o Natal... Essa data ainda me deixa muito confusa.
Eu adoro o Natal. Muito mesmo. As cores, as comidas, as roupas, a magia da árvore, do Papai Noel, as luzes de Natal... A família reunida... Mas hoje eu me pergunto se comemorei o Natal do modo como deveria mesmo. Talvez um só ano, naquele em que entendi o significado de Jesus... E faz pouco tempo.
O espírito natalino sempre esteve muito presente na nossa comemoração, mas esse ano foi puramente comercial. Ok, a fantasia do Papai Noel com o meu primo vestido para encantar as crianças me emocionou profundamente. Talvez por que eu nunca tenha vivido isso.

Mas e o significado para nós? Para os meus amigos? Para a maioria do mundo? Qual é?

Nós podemos presentear as pessoas queridas o ano inteiro, podemos variar o cardápio e usar uma roupa nova todos os meses e dias do ano, também.
Teoricamente o Natal para os cristãos é para comemorar o nascimento daquele que nos ensinou o caminho. E se nós comemoramos o aniversário das pessoas que nos são importantes, porque não comemorarmos corretamente o aniversário daquele que continua vivo em cada um de nós?!
Seria estranho se no seu aniversário as pessoas presenteassem apenas os que contêm um pouco de ti e não lembrassem que você é a essência. Seria muito estranho se, antes de comer as pessoas pensassem apenas em sua fome e esquecessem-se de brindar a sua saúde e sua eternidade, não é? Elas até poderiam não trazer presentes, porque realmente isso não importa. Elas poderiam usar uma roupa que elas possuem há muito tempo, mas que são caras a elas. E elas poderiam nem ajudar com a festa e com as comidas. O que realmente importaria é o que ela sente por você e o prestígio que ela concedeu a ti, por estar em um momento muito importante da sua vida ao seu lado, aquele dia em que você comemora a sua existência!

Então, não importa com quem você passe esse dia, o que importa é o sentimento que os une.

Pois é... Eu não sei como serão os próximos Natais, mas eu vou tentar passar isso a minha família e, futuramente, transmitir isso aos meus filhos. Essa data sempre serve para nos lembrar do verdadeiro caminho.

sábado, 28 de novembro de 2009

Sábado com chuva.


Desliguei o telefone.
Escolhera o melhor lugar para a conversa final.
Até pensei que não teria um cantinho silencioso para uma conversa tão séria, mas achei logo.
Ele chegou logo. Sentia o que estava para acontecer. Estava tenso.
Durante a conversa, ele ficou em silêncio... Compreendia-me.
Evidente que eu chorei. Não muito. Nada de soluços. Apenas lágrimas. Quis passar segurança na minha decisão.
A rodoviária era muito bonita, mas não era muito movimentada.
Eu não sei o que aconteceu...
Não lembro.
Acho que foi um... O meu cérebro fez eu esquecer. Acredito que é para aliviar a dor e a culpa.
Realmente esqueci o seu rosto e o modo como caminhava para a saída da rodoviária.
Eu sei que acordei do meu torpor ao perceber que havia chegado um ônibus e muitos passageiros desciam no ponto final.
Nesse momento, percebi que as histórias na nossa vida se assemelham muito com o transporte, principalmente o ônibus.
As interpretações ficam a cargo de vocês, porque já é tarde e o meu coração, embora certo de sua escolha, encontra-se partido, ferido, triste, chorando, sangrando...
Levantei, fui em direção ao estacionamento, entrei no carro e comecei a chorar, mas segui o meu caminho.

terça-feira, 24 de novembro de 2009

Observação.


O primeiro trago.
Que porra de emprego é esse que eu tenho que ficar sentado o dia inteiro?

Segundo trago.
Se faz o quê em um intervalo de dez minutos, quinze no máximo?

Mais um trago.
O que eu fiz ou não fiz para estar aqui?
Poderia ser tanta coisa... Ganhar tanto dinheiro sem me sacrificar do jeito que me sacrifico.
É capaz de trabalhar no Natal ainda por cima. Mesmo ninguém saindo de casa e nem precisando de ônibus.

Outro trago.
Será que a Cleusa conseguiu compra o fogão novo? Mais tarde eu ligo pra ela...
E o Evandro, quando vai me pagar, hein?! Se eu tivesse, até deixava pra lá, mas duzentos reais eu preciso, né?! Ainda mais agora, chegando o Natal.

Mais um trago.
Não tem nem mais o que pensar.
Sabe, ainda bem que são só dez minutos, senão eu enlouqueceria pensando na vida.

E mais um trago.
Preciso ver se o próximo jogo do Corinthians é aqui no Pacaembu. Se for, eu vou tentar ir, nem que eu falte no serviço, saia mais cedo, sei lá...

Outro trago.
Ca-ra-cas! Aquela ali é boa, viu?!
Ainda tem cigarro.
A última tragada.
Já preciso ir.
Mais uma viagem de quarenta minutos. Para o mesmo lugar, as mesmas pessoas, as mesmas ruas; de vez em quando até os mesmo passageiros; dependendo do horário, os mesmos trouxas dirigindo.

Cigarro ao chão.
Vamos lá!, que ainda tem cineminha em casa mais de noite.

segunda-feira, 16 de novembro de 2009

"Experimente a Vida"


Ingresso pra Exxxperience: R$80 reais.
Valor da Van: R$20 reais.
Dançar na chuva ao som dos melhores Dj's e com os amigos: Não tem preço!


Tudo Muito Bom!!!
;***

sábado, 7 de novembro de 2009


Ela fechou o guarda-chuva. Era só uma nuvem perigosa. Dava para arriscar alguns metros desprotegida. Ela estava feliz. Estava em um momento da sua vida em que tudo estava dando certo, caminhando para um desfecho satisfatório. Seus dias eram extremamente ocupados e a sua ansiedade era fator construtivo e determinante para a realização dos seus sonhos. Sim, ela estava realizando os seus desejos. O seu estado de felicidade aproximava-se dos noventa por cento, se é que sentimentos possam ser mensurados. A lembrança dele quase inexistia. As que teimavam em dar suas caras ocorriam em momentos... corriqueiros como esse. Mas ela só pensava: " O que será que ele está fazendo agora?", "Será que pensa em mim?". E seguia seu caminho. Sendo surpreendida apenas na sua casa com os fantasmas que mostravam o que acontecia naquele lugar um ano antes. E continuava seguindo, já que não possuía espaço na sua vida, naquele momento e nos próximos três anos, para alguém, muito menos para ele; e, também, porque já iria fazer um ano e as memórias se esgotariam, não as surpreenderiam e seriam substituídas.

Ele desligou o computador, juntou suas coisas e, simpático como sempre, despediu-se de todos na empresa. Com o término do namoro, resolvera voltar para a cidade pequena do interior do Estado. Ele sempre gostou de uma vida mais simples e suas ambições não eram maior do que levar um vida tranquila, casando e tendo filhos. Ele também estava feliz. Saía com os amigos, já se relacionara rapidamente com algumas mulheres, realizava seus esportes, viajava e ainda sobrava tempo para sonhar com o retorno da sua amada. Ás vezes, ele resolvia beber quando estava pensando nela; outras, saía de casa; ligava para pessoas conhecidas; tentava, de todas as formas, esquecê-la. Mas as memórias são traiçoeiras, intensas e estavam latentes naquele ser ainda apaixonado, que, como todo otimista, acreditava em um reencontro cinematográfico e um final feliz.

Ele abriu a porta do carro e foi impossível não lembrar de todas as vezes em que olhava para o banco do passageiro e encontrava uma garota que aparentava ser mais nova, já se arrumando no espelho, olhava para ele e falava: "Vamos?". E ele respondeu em voz alta para si mesmo: "Vamos, meu amor. Vamos ver para onde a vida nos leva!"

Ela chegou em sua casa, tirou os sapatos, as roupas, se jogou na cama e dormiu.

domingo, 1 de novembro de 2009

Primeiro dia do mês.


O que sobrou de você vem à tona em um sábado de calor como esse.
Eu entro na piscina e espero o telefone tocar ou alguém bater na porta, então teria que interromper minha sessão de relaxamento pra atendê-lo.
Você reclamaria do trabalho.
E eu teria que estar impecável para...
O que sobrou de você aparece nessa lembrança,
na qual sairíamos de moto, em uma noite de lua cheia e muito calor,
para fazermos amor.
E no dia seguinte.
As coisas seriam parecidas com o anterior.
O que sobrou de você já está de partida.
Vai embora com a estação.
Pode ser que reste algum suspiro,
um fragmento de memória dos nossos natais e passagens de ano juntos.
Não, com certeza vai fugir logo.
Tudo muito intenso.
Muitas brigas.
E o que sobrará de você vai ficar guardado em alguma resposta futura.
Somente duas.



terça-feira, 27 de outubro de 2009

Achado!


O momento em que acaba o amor.
É aquele
Aquele em que o suspiro dado... é de alívio.
O sorriso compartilhado não é mais de cumplicidade.
O abraço não significa mais companhia.
E já não se tem vontade do beijo.
O momento em que o amor acaba.
É quando dói... Ainda dói, porque é paixão.
O amor é sereno.
É paz.
É esse olhar que nós trocamos.
São essas palavras que desejamos ao outro.
E nos sentimos bem quando dizemos e ouvimos:
“Eu quero que você seja feliz!”
Eu te amei, sabia?! Tanto e tanto. Era muito.
Eu... O meu coração adoeceu e eu parei.
O momento em que se acaba... O amor, o relacionamento.
É o momento onde tudo também começa:
Amizade.
Agora eu já posso ser eu com você.
E quem sabe não nos apaixonemos novamente?!
Afinal, pra querer estar junto tem que estar separado e,
“Que todo grande amor só é bem grande se for triste”,
E na Amizade não existe um momento pra se acabar com o Amor.

sábado, 24 de outubro de 2009

Em um sábado de calor! (:


Enfim. Vírgula.
Minha vida começou.
Ou um sonho acabou.
Um romance se findou.
Ou um beijo aconteceu.
Um sorriso surgiu.
Ou a casa caiu!
Um segredo foi revelado.
A música parou.
E recomeçou
junto com a dança,
que, enfim. Vírgula.
representa nossos desejos
expressa nossos sentimentos
nos aproxima
E nos eleva...
E eu quero pedir desculpas,
porque, enfim. Vírgula.
o sol saiu.
E quando o dia está bonito,
a casa não oferece abrigo.
Enfim. Vírgula.
Ele acreditou em mim
A meu amor, foi dado crédito.
Enfim. Vírgula.
as pessoas são felizes.
Os erros são compreendidos.
E a vida
permite sonhar.

quinta-feira, 22 de outubro de 2009

Na penúltima quinta-feira do antepenúltimo mês do ano!


Eu tenho pressa.
Não só por mim.
Pelos outros também.
Eu tenho pressa.
Sei que sou nova.
Mas e daí?
É só uma vida.
Um dia.
Um sonho.
Eu tenho pressa.
Mas tenho sono.
Queria não ter.
Eu quero viver.
Eu quero fazer.
Eu tenho pressa.
E meio de transporte não me leva
a lugar algum.
Quero decidir o caminho.
Deixar minhas pegadas.
Se preciso, mudar de direção.
Eu estou com muita pressa.
E mesmo assim passa vida por mim.
O problema da pressa
é que eu posso cair ao tropeçar em
algo que eu não vi, porque ao ter pressa
não enxerguei.
Eu tenho muita pressa.
Porém tenho que deixar a vida fazer suas vezes.
De vez em quando, parar para descansar
ou me perguntar para onde eu vou.
Mesmo tendo pressa,
eu preciso das pessoas ao meu lado.
E preciso sossegar meu coração.
Que, mesmo seguindo apressado,
deseja parar
em alguma estação.

domingo, 18 de outubro de 2009

Em uma tarde de domingo.


Após um longo período de silêncio no qual os dois se resignavam ao fim do romance e refletiam sobre os planos para o futuro próximo e distante, ele se expressou:
- É engraçado, querida.
Ela se virou para ele com o intuito de saber o que sentia e de certa forma ajudá-lo. Talvez para redimir um pouco seus atos.
Ele continuou:
- Um dia você me disse que as coisas que você mais amava na vida eram dormir, comer, tomar banho, escovar os dentes, estudar, sorrir, dançar, conhecer lugares, pessoas, beijar, transar, cantar, ler... Sim, as coisas mais simples. E ainda lembro do comentário seguinte ao que você citou: "São coisas que podemos fazer em qualquer lugar do mundo. Qualquer pessoa pode fazer. Nada disso separa os indivíduos, ao contrário, os une!" Eu lhe proporcionei tudo isso! Você mesma já confessou. Eu lhe dei o que a fazia feliz até o último instante. Então, por que está me deixando?
Com vergonha, ela enfiou a cabeça entre as mãos e pôs-se a chorar.
Ela não sabia mais quem era. Seus desejos, suas ambições, seus sonhos. Ela tinha quebrado uma regra. E se perdera. Perdendo o rumo, as pessoas. O que ela se tornou? Em que momento sua vida mudara? Ela, principalmente, não sabia responder. Algumas pessoas próximas supunham razões, mas a verdade está contida dentro de cada um e a detentora desta não a tinha encontrado ainda.
- Ok. Desculpa. Eu forcei a barra. Você tem os seus motivos. Se cuida!
Ele deu um beijo em sua testa e, conformado, foi embora.

quinta-feira, 15 de outubro de 2009

(Des)Encontro.


- Oi! Ele.
- Oi! Que surpresa! Ela.
- Pois é... Coincidência. Sorri encabulado como se esperasse algo e continua após um segundo de silêncio:
- Então... Até pensei em te ligar, mas... você pareceu tão, tão...
- Nem aí?
- É! Desapegada, sabe?! Fiquei com medo de parecer carente, pegajoso ou alguma coisa do gênero.
- Ah, relaxa. Eu nem esperei. E, em tom de confissão, descontrai:
- Sabe, eu prefiro o Destino!
- Como assim?
- Assim. Igual agora: a gente se encontrou sem querer.
- Mas eu te ligo dessa vez!
- Tá, dessa vez eu espero.

quinta-feira, 8 de outubro de 2009

Confissão



Me viram saindo de lá. Mas e daí?! Eu estava fazendo o que todos também queriam.
Ouvi comentários maldosos sobre a minha pessoa. Por quê?! Só porque eu faço o que eles não tem coragem de fazer.
Também ouvi uns elogios. Sim, sim, faz bem pro ego e infla a segurança.
Confesso: não sou tão segura como pareço e fico pensando por semanas no que eu fiz.
Andam dizendo que estou apaixonada. Mentira! Quer dizer, não é por alguém. É por mim, pela vida! - Permitam-me um segundo de digressão: só se apaixona pela vida quem chorou antes de sorrir; quem sofreu antes de amar; quem brigou pra conseguir; quem lutou pra conquistar.
Se as pessoas fizessem o que sentem vontade, elas seriam muito mais felizes! E nós também por economizarmos palavras ruins a essas pessoas que não se amam e não se permitem ser amadas. Também deixaríamos de nos estressarmos e criar a probabilidade de nascer uma ruga ou um cabelo branco.
É bom viver intensamente! Cada segundo é vivido e tudo que se faz é com amor. Tá, daí surge a saudade mais tarde, mas ela já não machuca mais se pensarmos que agimos com amor em tudo.
Ok, essa vida vicia.
Porque, convenha, é necessário viver várias vezes a mesma coisa ou diferente pra se satisfazer, senão uma sensação de vazio acaba por te assombrar com uma certa frequência.
Mas se eu optar por não fazer o que eu sinto, corro o risco de me arrepender, vou deixar de viver, aprender, ter sensações únicas. Mesmo que o preço que eu pague seja comentários subvertidos ou... interpretações inconvenientes a mim.
É obrigado a lidar com amores instantâneos. Com sentimentos inacabados. Com dores não superadas. E pra compensar tudo isso: histórias inesquecíveis, risadas eternas, pessoas incríveis e mais certeza quando escolher alguma coisa que mude a vida... ou simplesmente poder falar sobre algo com mais propriedade, sem "pré-conceitos".

O telefone está tocando.
Vou aproveitar pra colocar a pipoca no microondas.
Será que tem guaraná?
Vou ver que filme vai passar.


;*

terça-feira, 6 de outubro de 2009

De fato.


De fato recomecei!
O recomeço se deu em meio às flores que se abrem.
Em meio às belezas da vida!
Dos frutos que colhemos e saboreamos com devoção.
E nada como comemorar toda essa renovação viajando e festejando!
(:
E foi inesquecível! Mas não nos prolonguemos no que só deve permanecer na memória.
Ontem foi demais! Realmente foi um imprevisto " à espera de acontecer".
E eu percebi, entendi, aceitei... e fiz escolhas.
E quando dei por mim, era cinco horas da tarde e eu estava sentada na praça de alimentação do shopping, divagando sobre a vida com um amigo, duas bandejas já sem alimentos e vontade de tomar refrigerante e continuar a conversa, mas também com vontade de ir embora pra não perder a carona.
O assunto da conversa que rendeu?! A evolução na vida... as escolhas que fazemos... a pré-determinação dos fatos...
Consegui convencer meu amigo de algumas coisas e ele também fez com que eu enxergasse outros pontos.
A batatinha com molho caipira estava - como sempre, diga-se de passagem - inigualável. Ai, deu vontade... estou com fome. =P
Por fim, é tão bom estar novamente segura de si e de suas atitudes.
Ter certeza dos seus sentimentos e saber dos seus sonhos todos os dias ao levantar da cama.
É gostoso sentir o que se deve fazer, por onde seguir, em quem confiar.
Hoje a aula foi boa e a tarde, pra dormir.
Ah! No meio da conversa eu argumentei: "Todos os dias, ao acordarmos, nós nascemos, nós evoluimos, nós temos a chance de fazer diferente." Se pá é um clichê, entretanto não deixa de ser verdade!

;*

terça-feira, 29 de setembro de 2009

Recomeço!



Hoje merece uma comemoração!
Hoje eu vou colocar uma roupa bonita, arrumar o cabelo e sair sorrindo.
Talvez não chova hoje.
E as festas serão regadas a vinho branco!

Hoje, não basta acreditar
sonhar
planejar.
Hoje é o dia de fazer!

Vamos tomar café
visitar exposições
assistir um filme.
Vamos dançar
escrever
cantar... a mais bela canção.

Aquela que não toca na rádio.
Que nos faz sorrir descontroladamente.
Aquele que sai do coração
e só se ouve quando se ama
a si mesmo!

sábado, 26 de setembro de 2009

Na madrugada.


Eu tinha que passar isso pro blog!



Por que ex-namorados não se tornam amigos?!
:O
Tá, tudo bem, logo após o término - se este foi traumático - é impossível! Por que não depois?
Poxa, você dividiu momentos maravilhosos com a pessoa, momentos íntimos e singulares, compartilhou momentos extremamente ruins, também... assim como expôs a família e aceitou conselhos pra situações delicadas. Construiu sonhos, planejou ocasiões, surpreendeu-se, cometeu loucuras, confessou, sorriu, chorou, gritou... A pessoa te viu de pijama, com roupa de casa, com vestido de gala, arrumada pra festa, arrumada pra escola, de biquíni e até sem nenhuma dessas. Você esteve descabelada, com maquiagem ou sem, com mau hálito ou não, com olheiras, sem gel, com ramelas nos olhos. Comeu coisas boas e ruins, comprou coisas úteis e inúteis, pensou que ia casar. Desejou estar com a pessoa ou não, então terminou.
Terminou uma relação.
Mas só existia UMA relação entre vocês, pra não se relacionarem de outra forma?
Eu entendo que pode ser difícil pra parte que acredita ter se dedicado e acreditado mais na relação, mas até ai você teve outras formas de relacionamento com a pessoa dentro daquele, e por que não continuar?
É claro que há mudanças, sempre há. Até amigos que sempre foram só amigos mudam a forma de se relacionarem e os assuntos, enfim...
Eu acredito que o carinho que se sente por uma pessoa transcende a relação que se mantém com ela.
Talvez eu pense dessa forma, porque ainda não estive do outro lado... ou já, não sei. Mas, se eu estivesse, me esforçaria ao máximo pra cuidar de mim, pra acreditar em mim e acreditar que aquela pessoa, que um dia esteve ao meu lado pra me satisfazer de alguma forma, possa contribuir pra minha melhora, só que de outro modo. E eu tentaria entender que as pessoas são livres pra fazerem o que bem entendem, o que as deixam felizes. Se eu gostasse mais de mim, encontraria alguém que goste também, quem sabe aquela mesma pessoa que me deixou não perceberia isso e voltaria atrás, enfim... eu não sei o que pensaria, procuraria pensar desse modo.


Eu só quero entender PORQUÊ ex-namorados (a maioria) insistem em se afastar. Parecem que negam, que tentam esquecer algo que é inesquecível. Pode ter sido traumático pra uma das partes, talvez pras duas, mas existiu momentos ímpares. Você não vive a mesma coisa com todas as pessoas, cada uma lhe proporciona algo diferente.



É isso.
Em plena madrugada de sexta pra sábado.
uahsuahsuahsuha


;**

sexta-feira, 25 de setembro de 2009

A fuga!

Eu acordei quarta-feira querendo ficar na cama, mas com uma voz interna que gritava a necessidade de finalização de um trabalho. Foi preciso que o despertador tocasse quatro vezes e minha tia entrasse no quarto para que eu criasse coragem de enfrentar um dia com sono. Não, não é fácil lidar comigo mesma em dia de sono (quase todos, diga-se de passagem).
Eu acreditei que o sol ia sair e não seria necessário proteção extra, embora o frio imperasse ao meu redor. E o sol definitivamente não deu o ar da graça.
A minha empolgação era típica. Um pouco forçada, confesso; mas eu tenho uma justificativa: sono! Ele me deixa bêbada e me leva a agir de modo impulsivo, além da necessidade de eu ter de lutar contra ele, enfim... O dia foi tranquilo, apesar da triste notícia de que não irei mais pra Oktoberfest. Na volta pra casa, o sono já começou me abalar, porém eu deveria resistir pelo tanto de tarefas anotadas na minha agenda. Quarta tinha comida gostooosa e comecei a realizar as pretensões do dia. Após uma ligação tanto esperada quanto indesejada, cai aos prantos.
Não sei porquê. Não sei de onde. Eu só não queria mais estar ali. Desejava excessivamente as palavras da minha avó, o abraço da minha irmã, o olhar compreensivo do meu avô e a motivação da minha mãe. Eu necessitava ir embora. Pois não pensei mais duas vezes. Liguei pra casa, joguei algumas coisas na minha mochila e em uma pequena mala e peguei o ônibus rumo à rodoviária. Fui chorando no meio do caminho. Sim, bizarro. E quando embarquei com destino ao meu doce lar, os pensamentos ruins sumiram, o desespero desapareceu, as lágrimas secaram e meu coração estava aliviado.
Esqueci que tinha aula no dia seguinte, esqueci que estava há uns sessenta quilômetros de distância há uma hora atrás... esqueci até o motivo pelo qual estava de volta.
Eu sorri! Jantei. Assisti televisão, entrei na internet... liguei pra uma amiga.
Lá pelas duas horas da manhã, depois de conversar tranquilamente com minha avó, me rendi ao sono e dormi ao lado da minha irmã.
Os dias estão bons aqui!
Ontem o tempo ainda estava fechado e ventava muito.
Hoje fez um sol bem gostoso, embora também estivesse ventando.
Já conversei com alguns amigos, mas não sei se quero sair de casa.
Estou bem melhor! Recuperei-me!
Estou otimista novamente e confiante!
Já tive uma idéia de um texto que logo vou passar pro papel e, depois, pra cá.

Ah, nem sei porquê quis escrever isso aqui...
Mas já está escrito. E vocês já leram.
ueheuheuhe

;*

quinta-feira, 24 de setembro de 2009

Em outro lugar!

Vou-me embora pra Pasárgada!
(Manuel Bandeira)


Vou-me embora pra Pasárgada
Lá sou amigo do rei
Lá tenho a mulher que eu quero
Na cama que escolherei

Vou-me embora pra Pasárgada
Vou-me embora pra Pasárgada
Aqui eu não sou feliz
Lá a existência é uma aventura
De tal modo inconseqüente
Que Joana a Louca de Espanha
Rainha e falsa demente
Vem a ser contraparente
Da nora que nunca tive

E como farei ginástica
Andarei de bicicleta
Montarei em burro brabo
Subirei no pau-de-sebo
Tomarei banhos de mar!
E quando estiver cansado
Deito na beira do rio
Mando chamar a mãe-d'água
Pra me contar as histórias
Que no tempo de eu menino
Rosa vinha me contar
Vou-me embora pra Pasárgada

Em Pasárgada tem tudo
É outra civilização
Tem um processo seguro
De impedir a concepção
Tem telefone automático
Tem alcalóide à vontade
Tem prostitutas bonitas
Para a gente namorar

E quando eu estiver mais triste
Mas triste de não ter jeito
Quando de noite me der
Vontade de me matar
— Lá sou amigo do rei —
Terei a mulher que eu quero
Na cama que escolherei
Vou-me embora pra Pasárgada.




;*

segunda-feira, 21 de setembro de 2009

Passageiro.


Estávamos conversando sobre o sentimento de passividade que São Paulo nos traz.
- Às vezes vou pra casa morrendo de vontade de fazer alguma coisa diferente pra eu comer; mas parece que está na alma daquela cozinha que as coisas estão todas prontas, sempre. Simplesmente quando eu entro, a minha vontade desaparece. - desabafei.
- É, mas quando eu vou pra minha casa no interior eu tenho muita vontade de cozinhar. - uma amiga ponderou.
- Eu também! E não só de cozinhar, mas de fazer muitas coisas... parece que você sente que você faz algo, age, que modifica a sua vida, que você vive... sei lá.
Passou uns instantes até que chegássemos em outro ponto da conversa.
- Parece que somos passageiros, sempre! - disse a mesma amiga.
- Pois é, parece que somos só mais uma. E as pessoas também. - completei
- E nunca dá vontade de fazer nada, de se arrumar, nada...
- Parece que as pessoas não vão te notar... elas não estão nem aí pra você.
Perde-se um trem filosofando sobre a vida. Deixa-se passar dez minutos mais cedo em casa...
Dez minutos depois, como passageiras, vamos conversando sobre o final de semana.
E depois, ao pegar o metrô sozinha, vou pensando no que minha amiga disse e fico imaginando frases para uma poesia, uma crônica... sei lá, algo bem poético e profundo.
Cheguei em casa, fiquei uma hora conversando com a empregada... cochilei meia-hora (incrível esse pequeno espaço de tempo!, mas acho que era porquê estava no sofá, enfim...) e resolvi postar qualquer coisa sobre isso, mas teria que mencionar essa idéia aqui.
Puxa, aqui você tem 9128643178235612783 coisas pra fazer. Não se pensa em si, no outro, na vida... não se olha pra dentro e se percebe os erros cometidos ou as atitudes vazias; somos sempre passageiros, sendo levados pelos carros, trens, ônibus e metrôs; levados pelas idéias, pela propaganda, pelas promessas alheias ou por um simples sorriso; levados pela vida, sem saber pra onde... ; levados pelas pessoas, deixando tudo isso alterar o nosso pensamento, a nossa rotina, a nossa vida. Somos passageiros de pessoas que não sabem o que fazem; simples transeunte em um lugar que você acha que conhece; deixamo-nos levar pela música, pelo filme e por um livro; pelas emoções e atitudes impensadas. Por um drink, dois, três ou até mais. Por drogas. Somos passageiros na vida. Sim, assim como o nosso carro, nosso tênis, nossa roupa ou nosso óculos, um dia nossa validade irá vencer, nossa matéria se esfacelará.
Eu não quero acreditar em tudo isso, às vezes.
Eu acredito que somos fruto das nossas escolhas, mas aqui... eu não consigo crer nisso. Parece que agimos de acordo com o pré-estabelecido. E não dá pra fugir.
Ah, no meio da conversa com a minha amiga concordamos que aqui em São Paulo as pessoas apenas sobrevivem.
É o que eu estou tentando: sobreviver.

Acho que soou um tanto pessimista esse meu post!
aushaushuahsua
Ah, faz parte... Não posso ser otimista 24hrs por dia, 7 dias por semana.
E também está confuso! euheuehuehue
Ah, mas eu sou uma aspirante à escritora...! ^^"


;*

quinta-feira, 17 de setembro de 2009

Surreal!

E se for inconstante?!
E se for apaixonante?!
Talvez seja bizarro...
Quem sabe... excitante?!

Pela loucura.
E aventura.
A inteligência...
Fascinante!

Pode sonhar?
Escrever?
Fingir?
Atuar?

Fugir pra um lugar longe do mar.
Com um vinho e uma lareira.
Nadar em um lago.
Fazer trilhas secretas.
Colher flores na mata.
Cozinhar, cantar, planejar.
Mil amores!

Um amor!
Bem longe...
Liberdade frustrante.
Uma vida fantasiada.
Em um sonho embriagante.
Embriagado sono.
Cama ocupada. Cama vazia.

Um luar sem companhia.
Uma vodka.
Um cigarro.
Uma dança provocante.

Um suspiro.
Delírio.
Uma vida... passada.
Viagens perdidas.

Sinal fechado.
Trânsito parado.
E talvez seja... entediante.
A volta pra cidade é sempre confortante.
Não se sofre por ninguém.
Não se ama.
Não se promete.
Não sonha... e as brincadeiras... se apagam.


Já é hora de dormir.
Apaga a luz.
Me abraça.
Assim.
Mais um beijo.
Te amo.
Não me esquece?
Jamais!
Até amanhã.

impulsividade.
nunca mais.
incerteza.
distância.
solidão.


Aiiii, estou feliiiiz!
Muuito!



http://www.youtube.com/watch?v=geDHzXg56UU

quinta-feira, 10 de setembro de 2009

No trem...

Eu.
Você.
Nós.
Um grupo de pessoas.
Que vai.
Fica.
Volta.
Nasce e renasce todos os dias para lutas diárias impostas por
mim;
você;
nós.
Que choramos.
E sofremos.
Que gritamos.
Escondemos.
Não queremos abrir os olhos
E enxergar essa realidade obscena aos nossos sonhos e padrões.
Padrões perfeitos.
Criados por vocês.
Aceitos por mim.
Contestados pela minha consciência.
Praticados por todos nós.
E o choque acontece em uma hora oportuna
Em um momento elaborado pelas forças que nos atraem.
E a malícia adquirida serve para driblar o sistema e acreditar em uma fantasia conveniente.
E a ingenuidade nata serve para nos alienar aos maus tratos cotidianos que nos tornam resistentes a dor.
E o amor? O amor espera.
O amor é uma lenda na cidade grande.
O amor é submisso à razão dos urbanos e deixado de lado.
O amor é um sorriso correspondido.
Um olhar trocado.
Sonhos interrompidos.
E um adeus velado.
Eu.
Você.
Nós.
Em uma compeetição.
Acreditando em si e no outro.
Agindo com o coração.
E sendo castigado pela razão.
No sistema.
Na cidade.
No amor.



Sutilmente disfarce
;*

quarta-feira, 9 de setembro de 2009

Na web...


Sim, o poema abaixo é divulgação científica!
asuahsuhasuahuhas
E é bonito!
Interessante.
Sensível...! ^^'



CRIAÇÃO DO UNIVERSO
Marcelo Roque


Entre os lábios
uma inquietude como nunca antes sentida
espalha-se por cada grão de silêncio
As peles desenrolam-se inteiramente
prontas para tornarem-se pergaminhos
E os olhares então
aceleram os corações
culminando no mais espetacular e impactante dos beijos
Big Bang
;*

terça-feira, 8 de setembro de 2009

One more day!

"Vida louca vida, vida breve
Já que eu não posso te levar
Quero que você me leve
Vida louca vida, vida imensa
Ninguém vai nos perdoar
Nosso crime não compensa
Se ninguém olha quando você passa
Você logo acha
Eu tô carente, eu sou manchete popular
Tô cansado de tanta babaquice, tanta caretice
Dessa eterna falta do que falar
Se ninguém olha quando você passa
Você logo acha
Que a vida voltou ao normal
Aquela vida sem sentido, volta sem perigo
É a mesma vida sempre igual
Se ninguém olha quando você passa
Você logo diz: "Palhaço!"

Você acha que não está legal
Corre todos os perigos, perde os sentidos
Você passa mal
Vida louca vida, vida breve
Já que eu não posso te levar
Quero que você me leve
Vida louca vida, vida imensa
Ninguém vai nos perdoar
Nosso crime não compensa"

Porque Cazuza é demais!
Porque essa música reflete meu atual estado de espírito.

segunda-feira, 31 de agosto de 2009

Liberty


Liberdade é um movimento de asas sincronizado
É correr em um labirinto com GPS.
É andar de bicicleta em um parque.
É sentir o vento bagunçando os cabelos na porta do trabalho.
É chorar apenas antes de dormir.
É sair andando na praia e voltar para o almoço.
É dormir com o despertador ao lado.
É poder ir a uma festa. Mas ter que voltar antes de acabar.
É se bronzear em máquinas.
Fazer poses pra fotos.
E andar de moto na rua de casa.
Liberdade é ter que calar.
Ter que ouvir.
E ainda responder.
Liberdade hoje é esperar o chamado.
Um alguém.
Um momento.
É cair na rotina.
No esquecimento.
É perder uma oportunidade.
Optar por não fazer.

É perder a vida.
O sentido.
Aquele alguém.



Kisses!
;*

sábado, 29 de agosto de 2009

Com um sorriso no rosto, eu...


Está frio.
Bate um vento. E eu sinto as lembranças.
O pôr-do-sol é o mais belo e está guardando consigo um dia, um amor.
Pego minha xícara e tomo um gole de café. Olho novamente em direção ao portão e decido entrar.
A sala está vazia. De pessoas. E cheia de obejtos.
E eu penso que o meu erro tenha sido usá-los demais.
A música que eu ouço faz-me recordar dos tempos de lutas.
De loucuras, de aventuras.
As minhas amizades.
O vento levou. O tempo apagou.
As nossas fotografias estão desbotadas.
Ouço um barulho e logo vejo a empregada subindo para recolher a louça.
Deito no sofá e sonho com uma perda, uma dor, uma travessia e, por fim, uma conquista.
Abro os olhos e entristeço pela noção de realidade vivida que a vida não pode me dar.
As cortinas voam pra dentro da sala com o vento que bateu.
A minha cabeça dói.
Eu sinto cheiro de lembranças e é a chuva que cai lá fora.
Fecho a porta-balcão.
E o meu amor espera.
O dia amanhecer.
Com um sorriso no rosto eu...

sábado, 22 de agosto de 2009

Here!


Livre-arbítrio.
Uma escolha. Um suspiro. Um segundo.
O instante em que a vida segue por outro rumo. O instante em que a vida cessa. O instante que a vida dura.
O poder de uma palavra. O valor de um olhar. Uma atitude.
Como? Por quê? Quando?
O acaso... O acaso?
Acidentes... Acidentes?
Destino!... Destino?
Livre-arbítrio!
Decisões calculadas, impensadas... impulso e coerência.
Conveniência... consequências.
A roda da vida girando... o trem da vida passando... o tempo, o tempo da vida escorrendo como suor pelo corpo. As opções servindo como vestes e formando um ser.
Um ser que não sabe o que quer, por que e como; não sabe de onde veio nem pra onde está indo.
Riscos.
Roleta, cassino, cartas, sorte e azar.
Girando, se iludindo, deduzindo, ganhando e perdendo; acertando e errando.
O que é certo? O que é errado?
O coração.
Batendo.
Uma escolha. Um suspiro. Um segundo.
Um trem. Uma vida.
Mais um corpo é removido... outro trem passa... e a vida segue na cidade de sonhos perecíveis.

domingo, 16 de agosto de 2009

To you.


Basta sorrir.
Já ouviu falar de um lugar que reaproxima as pessoas? Pode ser fisicamente mesmo, mas eu digo em um sentido mais subjetivo.
O lugar é um parque, um shopping, uma praça, uma estação ou simplesmente a sua casa. Nesse lugar você revive tudo o que você já sentiu de bom estando ali anteriormente. Não reviver realmente. Você sente. Sente a presença das pessoas queridas que um dia dividiram eternos momentos com você e a fez sentir a pessoa mais especial e única do... Universo! Mas você não sabia disso. Ou sabia. E isso dói mais. Ou conforta.
E quando você se vai... bom, quando você sai desse refúgio, você sente a distância que pesa entre a pessoa querida e os anos que se passam fazendo com que a distância aumente exponencialmente e, de certa forma, machuque mais a cada dia. Ou já nem consiga provocar dor.
Um cheiro, uma tarde, um objeto, enfim, qualquer coisa que lhe dá a certeza que você viveu. Que existiu alguém. Que você amou, e plagiando o poeta, que chorou, que sofreu. E que sorriu mais do que todas as coisas. E que a pessoa continua viva e tão mais perto de você do que imagina.
Basta sorrir.
Basta sentir.

Back to the big town!

Imprevisibilidade


Eu não pensei que escreveria alguma coisa hoje.
Meu pensamento inicial foi de responder ao comentário anterior, mas... me vi tentada a escrever sobre um assunto instigante, curioso, engraçado, ah... qualquer adjetivo que você achar que se encaixe melhor.
O assunto? Ah, é o que a gente não sabe. Não... não é assim que eu devo definir esse assunto. Imprevisibilidade soaria bem, porque é imprevisível o que vão achar de você, o que vão comentar de você sem que você saiba no momento, sem que você esteja presente; às vezes, acho que na maioria, a pessoa encontra-se muito distante. Imprevisibilidade, eu gosto dessa palavra. Acho que cabe muito bem na minha vida. Era minha companheira e eu não sabia. :)
Aham, vamos ao texto, enfim!
No próximo post quero continuar nesse assunto de imprevisível com os rótulos. Rótulos que atribuímos a alguém, algumas vezes espontaneamente, muitas vezes ironicamente, maldosamente, sarcasticamente, se é que existe essa última palavra. E, finalmente, a surpresa! Quando a pessoa te surpreende. ;P
Sabe, até que faz algum sentido essa minha linha de escritos... um depois do outro, dispostos do modo como ocorre. Porque primeiro você pensa, quando pensa, rotula e, então, a pessoa o surpreende!
Tá, tá bom! Viajei demais e tá na hora de colocar o texto, que é relativamente grande para os meus padrões.
=P


Por ai.
Alguém está pensando em você agora. Ou falando do quanto você é querida. O que mais? Não sei. Pode ser aquele tombo memorável na escada da escola; aquela vez que te jogaram na piscina; ou quando você pegou 12 na balada, tá, o pessoal só sabe de 8. Eles devem estar lembrando da sua risada inconfundível ou de como você sai sempre igual nas fotos. Podem estar comentando da sua felicidade que transborda ou da paz que você transmite. Pode ser também que estejam fofocando sobre a sua impaciência ou extrema organização, afinal, ninguém é perfeito. Tenho certeza que irão lembrar e falar pra outras pessoas de como você cozinha bem e da sua inteligência. Seu modo de dançar e sua facilidade em lidar com os amigos também serão tópicos de alguma conversa ou lembrança que você nunca tomará conhecimento. Você não sabe, mas estão falando por ai que você anda triste por um amor que acabou. Eu posso te contar: ontem eu falei de você a um amigo, falei do quanto você é compreensivo. Não esperava? Pois é. Sabe aquele moço bonito com quem você trombou na saída do restaurante? Ele queria te encontrar novamente; ele pensa que você é publicitária, mas você é arquiteta; aparências enganam, ?! Sim, aquela garotinha falou pra mãe dela que você é o cara mais gentil que ela conheceu até hoje. Seus amigos acreditam que você é a mulher mais determinada e proclamam que você é o homem mais batalhador.
Pisquei meu olho.
Alguém deixou de pensar ou falar em mim, em você, quem sabe sonhar... E outro alguém começou.
Começou a falar de quando cantei Cazuza na praia ou quando eu briguei na escola; está lembrando da vez que corremos de um cachorro em uma rua qualquer ou de quando ainda sonhávamos juntos... do nosso beijo ou pensando na distância que nos separa.
Onde é que ela está? Pra onde ele foi?
Por ai.

Beijos pra quem lê!
E pra quem eu penso... e de quem eu falo.
=**