terça-feira, 29 de setembro de 2009

Recomeço!



Hoje merece uma comemoração!
Hoje eu vou colocar uma roupa bonita, arrumar o cabelo e sair sorrindo.
Talvez não chova hoje.
E as festas serão regadas a vinho branco!

Hoje, não basta acreditar
sonhar
planejar.
Hoje é o dia de fazer!

Vamos tomar café
visitar exposições
assistir um filme.
Vamos dançar
escrever
cantar... a mais bela canção.

Aquela que não toca na rádio.
Que nos faz sorrir descontroladamente.
Aquele que sai do coração
e só se ouve quando se ama
a si mesmo!

sábado, 26 de setembro de 2009

Na madrugada.


Eu tinha que passar isso pro blog!



Por que ex-namorados não se tornam amigos?!
:O
Tá, tudo bem, logo após o término - se este foi traumático - é impossível! Por que não depois?
Poxa, você dividiu momentos maravilhosos com a pessoa, momentos íntimos e singulares, compartilhou momentos extremamente ruins, também... assim como expôs a família e aceitou conselhos pra situações delicadas. Construiu sonhos, planejou ocasiões, surpreendeu-se, cometeu loucuras, confessou, sorriu, chorou, gritou... A pessoa te viu de pijama, com roupa de casa, com vestido de gala, arrumada pra festa, arrumada pra escola, de biquíni e até sem nenhuma dessas. Você esteve descabelada, com maquiagem ou sem, com mau hálito ou não, com olheiras, sem gel, com ramelas nos olhos. Comeu coisas boas e ruins, comprou coisas úteis e inúteis, pensou que ia casar. Desejou estar com a pessoa ou não, então terminou.
Terminou uma relação.
Mas só existia UMA relação entre vocês, pra não se relacionarem de outra forma?
Eu entendo que pode ser difícil pra parte que acredita ter se dedicado e acreditado mais na relação, mas até ai você teve outras formas de relacionamento com a pessoa dentro daquele, e por que não continuar?
É claro que há mudanças, sempre há. Até amigos que sempre foram só amigos mudam a forma de se relacionarem e os assuntos, enfim...
Eu acredito que o carinho que se sente por uma pessoa transcende a relação que se mantém com ela.
Talvez eu pense dessa forma, porque ainda não estive do outro lado... ou já, não sei. Mas, se eu estivesse, me esforçaria ao máximo pra cuidar de mim, pra acreditar em mim e acreditar que aquela pessoa, que um dia esteve ao meu lado pra me satisfazer de alguma forma, possa contribuir pra minha melhora, só que de outro modo. E eu tentaria entender que as pessoas são livres pra fazerem o que bem entendem, o que as deixam felizes. Se eu gostasse mais de mim, encontraria alguém que goste também, quem sabe aquela mesma pessoa que me deixou não perceberia isso e voltaria atrás, enfim... eu não sei o que pensaria, procuraria pensar desse modo.


Eu só quero entender PORQUÊ ex-namorados (a maioria) insistem em se afastar. Parecem que negam, que tentam esquecer algo que é inesquecível. Pode ter sido traumático pra uma das partes, talvez pras duas, mas existiu momentos ímpares. Você não vive a mesma coisa com todas as pessoas, cada uma lhe proporciona algo diferente.



É isso.
Em plena madrugada de sexta pra sábado.
uahsuahsuahsuha


;**

sexta-feira, 25 de setembro de 2009

A fuga!

Eu acordei quarta-feira querendo ficar na cama, mas com uma voz interna que gritava a necessidade de finalização de um trabalho. Foi preciso que o despertador tocasse quatro vezes e minha tia entrasse no quarto para que eu criasse coragem de enfrentar um dia com sono. Não, não é fácil lidar comigo mesma em dia de sono (quase todos, diga-se de passagem).
Eu acreditei que o sol ia sair e não seria necessário proteção extra, embora o frio imperasse ao meu redor. E o sol definitivamente não deu o ar da graça.
A minha empolgação era típica. Um pouco forçada, confesso; mas eu tenho uma justificativa: sono! Ele me deixa bêbada e me leva a agir de modo impulsivo, além da necessidade de eu ter de lutar contra ele, enfim... O dia foi tranquilo, apesar da triste notícia de que não irei mais pra Oktoberfest. Na volta pra casa, o sono já começou me abalar, porém eu deveria resistir pelo tanto de tarefas anotadas na minha agenda. Quarta tinha comida gostooosa e comecei a realizar as pretensões do dia. Após uma ligação tanto esperada quanto indesejada, cai aos prantos.
Não sei porquê. Não sei de onde. Eu só não queria mais estar ali. Desejava excessivamente as palavras da minha avó, o abraço da minha irmã, o olhar compreensivo do meu avô e a motivação da minha mãe. Eu necessitava ir embora. Pois não pensei mais duas vezes. Liguei pra casa, joguei algumas coisas na minha mochila e em uma pequena mala e peguei o ônibus rumo à rodoviária. Fui chorando no meio do caminho. Sim, bizarro. E quando embarquei com destino ao meu doce lar, os pensamentos ruins sumiram, o desespero desapareceu, as lágrimas secaram e meu coração estava aliviado.
Esqueci que tinha aula no dia seguinte, esqueci que estava há uns sessenta quilômetros de distância há uma hora atrás... esqueci até o motivo pelo qual estava de volta.
Eu sorri! Jantei. Assisti televisão, entrei na internet... liguei pra uma amiga.
Lá pelas duas horas da manhã, depois de conversar tranquilamente com minha avó, me rendi ao sono e dormi ao lado da minha irmã.
Os dias estão bons aqui!
Ontem o tempo ainda estava fechado e ventava muito.
Hoje fez um sol bem gostoso, embora também estivesse ventando.
Já conversei com alguns amigos, mas não sei se quero sair de casa.
Estou bem melhor! Recuperei-me!
Estou otimista novamente e confiante!
Já tive uma idéia de um texto que logo vou passar pro papel e, depois, pra cá.

Ah, nem sei porquê quis escrever isso aqui...
Mas já está escrito. E vocês já leram.
ueheuheuhe

;*

quinta-feira, 24 de setembro de 2009

Em outro lugar!

Vou-me embora pra Pasárgada!
(Manuel Bandeira)


Vou-me embora pra Pasárgada
Lá sou amigo do rei
Lá tenho a mulher que eu quero
Na cama que escolherei

Vou-me embora pra Pasárgada
Vou-me embora pra Pasárgada
Aqui eu não sou feliz
Lá a existência é uma aventura
De tal modo inconseqüente
Que Joana a Louca de Espanha
Rainha e falsa demente
Vem a ser contraparente
Da nora que nunca tive

E como farei ginástica
Andarei de bicicleta
Montarei em burro brabo
Subirei no pau-de-sebo
Tomarei banhos de mar!
E quando estiver cansado
Deito na beira do rio
Mando chamar a mãe-d'água
Pra me contar as histórias
Que no tempo de eu menino
Rosa vinha me contar
Vou-me embora pra Pasárgada

Em Pasárgada tem tudo
É outra civilização
Tem um processo seguro
De impedir a concepção
Tem telefone automático
Tem alcalóide à vontade
Tem prostitutas bonitas
Para a gente namorar

E quando eu estiver mais triste
Mas triste de não ter jeito
Quando de noite me der
Vontade de me matar
— Lá sou amigo do rei —
Terei a mulher que eu quero
Na cama que escolherei
Vou-me embora pra Pasárgada.




;*

segunda-feira, 21 de setembro de 2009

Passageiro.


Estávamos conversando sobre o sentimento de passividade que São Paulo nos traz.
- Às vezes vou pra casa morrendo de vontade de fazer alguma coisa diferente pra eu comer; mas parece que está na alma daquela cozinha que as coisas estão todas prontas, sempre. Simplesmente quando eu entro, a minha vontade desaparece. - desabafei.
- É, mas quando eu vou pra minha casa no interior eu tenho muita vontade de cozinhar. - uma amiga ponderou.
- Eu também! E não só de cozinhar, mas de fazer muitas coisas... parece que você sente que você faz algo, age, que modifica a sua vida, que você vive... sei lá.
Passou uns instantes até que chegássemos em outro ponto da conversa.
- Parece que somos passageiros, sempre! - disse a mesma amiga.
- Pois é, parece que somos só mais uma. E as pessoas também. - completei
- E nunca dá vontade de fazer nada, de se arrumar, nada...
- Parece que as pessoas não vão te notar... elas não estão nem aí pra você.
Perde-se um trem filosofando sobre a vida. Deixa-se passar dez minutos mais cedo em casa...
Dez minutos depois, como passageiras, vamos conversando sobre o final de semana.
E depois, ao pegar o metrô sozinha, vou pensando no que minha amiga disse e fico imaginando frases para uma poesia, uma crônica... sei lá, algo bem poético e profundo.
Cheguei em casa, fiquei uma hora conversando com a empregada... cochilei meia-hora (incrível esse pequeno espaço de tempo!, mas acho que era porquê estava no sofá, enfim...) e resolvi postar qualquer coisa sobre isso, mas teria que mencionar essa idéia aqui.
Puxa, aqui você tem 9128643178235612783 coisas pra fazer. Não se pensa em si, no outro, na vida... não se olha pra dentro e se percebe os erros cometidos ou as atitudes vazias; somos sempre passageiros, sendo levados pelos carros, trens, ônibus e metrôs; levados pelas idéias, pela propaganda, pelas promessas alheias ou por um simples sorriso; levados pela vida, sem saber pra onde... ; levados pelas pessoas, deixando tudo isso alterar o nosso pensamento, a nossa rotina, a nossa vida. Somos passageiros de pessoas que não sabem o que fazem; simples transeunte em um lugar que você acha que conhece; deixamo-nos levar pela música, pelo filme e por um livro; pelas emoções e atitudes impensadas. Por um drink, dois, três ou até mais. Por drogas. Somos passageiros na vida. Sim, assim como o nosso carro, nosso tênis, nossa roupa ou nosso óculos, um dia nossa validade irá vencer, nossa matéria se esfacelará.
Eu não quero acreditar em tudo isso, às vezes.
Eu acredito que somos fruto das nossas escolhas, mas aqui... eu não consigo crer nisso. Parece que agimos de acordo com o pré-estabelecido. E não dá pra fugir.
Ah, no meio da conversa com a minha amiga concordamos que aqui em São Paulo as pessoas apenas sobrevivem.
É o que eu estou tentando: sobreviver.

Acho que soou um tanto pessimista esse meu post!
aushaushuahsua
Ah, faz parte... Não posso ser otimista 24hrs por dia, 7 dias por semana.
E também está confuso! euheuehuehue
Ah, mas eu sou uma aspirante à escritora...! ^^"


;*

quinta-feira, 17 de setembro de 2009

Surreal!

E se for inconstante?!
E se for apaixonante?!
Talvez seja bizarro...
Quem sabe... excitante?!

Pela loucura.
E aventura.
A inteligência...
Fascinante!

Pode sonhar?
Escrever?
Fingir?
Atuar?

Fugir pra um lugar longe do mar.
Com um vinho e uma lareira.
Nadar em um lago.
Fazer trilhas secretas.
Colher flores na mata.
Cozinhar, cantar, planejar.
Mil amores!

Um amor!
Bem longe...
Liberdade frustrante.
Uma vida fantasiada.
Em um sonho embriagante.
Embriagado sono.
Cama ocupada. Cama vazia.

Um luar sem companhia.
Uma vodka.
Um cigarro.
Uma dança provocante.

Um suspiro.
Delírio.
Uma vida... passada.
Viagens perdidas.

Sinal fechado.
Trânsito parado.
E talvez seja... entediante.
A volta pra cidade é sempre confortante.
Não se sofre por ninguém.
Não se ama.
Não se promete.
Não sonha... e as brincadeiras... se apagam.


Já é hora de dormir.
Apaga a luz.
Me abraça.
Assim.
Mais um beijo.
Te amo.
Não me esquece?
Jamais!
Até amanhã.

impulsividade.
nunca mais.
incerteza.
distância.
solidão.


Aiiii, estou feliiiiz!
Muuito!



http://www.youtube.com/watch?v=geDHzXg56UU

quinta-feira, 10 de setembro de 2009

No trem...

Eu.
Você.
Nós.
Um grupo de pessoas.
Que vai.
Fica.
Volta.
Nasce e renasce todos os dias para lutas diárias impostas por
mim;
você;
nós.
Que choramos.
E sofremos.
Que gritamos.
Escondemos.
Não queremos abrir os olhos
E enxergar essa realidade obscena aos nossos sonhos e padrões.
Padrões perfeitos.
Criados por vocês.
Aceitos por mim.
Contestados pela minha consciência.
Praticados por todos nós.
E o choque acontece em uma hora oportuna
Em um momento elaborado pelas forças que nos atraem.
E a malícia adquirida serve para driblar o sistema e acreditar em uma fantasia conveniente.
E a ingenuidade nata serve para nos alienar aos maus tratos cotidianos que nos tornam resistentes a dor.
E o amor? O amor espera.
O amor é uma lenda na cidade grande.
O amor é submisso à razão dos urbanos e deixado de lado.
O amor é um sorriso correspondido.
Um olhar trocado.
Sonhos interrompidos.
E um adeus velado.
Eu.
Você.
Nós.
Em uma compeetição.
Acreditando em si e no outro.
Agindo com o coração.
E sendo castigado pela razão.
No sistema.
Na cidade.
No amor.



Sutilmente disfarce
;*

quarta-feira, 9 de setembro de 2009

Na web...


Sim, o poema abaixo é divulgação científica!
asuahsuhasuahuhas
E é bonito!
Interessante.
Sensível...! ^^'



CRIAÇÃO DO UNIVERSO
Marcelo Roque


Entre os lábios
uma inquietude como nunca antes sentida
espalha-se por cada grão de silêncio
As peles desenrolam-se inteiramente
prontas para tornarem-se pergaminhos
E os olhares então
aceleram os corações
culminando no mais espetacular e impactante dos beijos
Big Bang
;*

terça-feira, 8 de setembro de 2009

One more day!

"Vida louca vida, vida breve
Já que eu não posso te levar
Quero que você me leve
Vida louca vida, vida imensa
Ninguém vai nos perdoar
Nosso crime não compensa
Se ninguém olha quando você passa
Você logo acha
Eu tô carente, eu sou manchete popular
Tô cansado de tanta babaquice, tanta caretice
Dessa eterna falta do que falar
Se ninguém olha quando você passa
Você logo acha
Que a vida voltou ao normal
Aquela vida sem sentido, volta sem perigo
É a mesma vida sempre igual
Se ninguém olha quando você passa
Você logo diz: "Palhaço!"

Você acha que não está legal
Corre todos os perigos, perde os sentidos
Você passa mal
Vida louca vida, vida breve
Já que eu não posso te levar
Quero que você me leve
Vida louca vida, vida imensa
Ninguém vai nos perdoar
Nosso crime não compensa"

Porque Cazuza é demais!
Porque essa música reflete meu atual estado de espírito.