quinta-feira, 10 de setembro de 2009

No trem...

Eu.
Você.
Nós.
Um grupo de pessoas.
Que vai.
Fica.
Volta.
Nasce e renasce todos os dias para lutas diárias impostas por
mim;
você;
nós.
Que choramos.
E sofremos.
Que gritamos.
Escondemos.
Não queremos abrir os olhos
E enxergar essa realidade obscena aos nossos sonhos e padrões.
Padrões perfeitos.
Criados por vocês.
Aceitos por mim.
Contestados pela minha consciência.
Praticados por todos nós.
E o choque acontece em uma hora oportuna
Em um momento elaborado pelas forças que nos atraem.
E a malícia adquirida serve para driblar o sistema e acreditar em uma fantasia conveniente.
E a ingenuidade nata serve para nos alienar aos maus tratos cotidianos que nos tornam resistentes a dor.
E o amor? O amor espera.
O amor é uma lenda na cidade grande.
O amor é submisso à razão dos urbanos e deixado de lado.
O amor é um sorriso correspondido.
Um olhar trocado.
Sonhos interrompidos.
E um adeus velado.
Eu.
Você.
Nós.
Em uma compeetição.
Acreditando em si e no outro.
Agindo com o coração.
E sendo castigado pela razão.
No sistema.
Na cidade.
No amor.



Sutilmente disfarce
;*

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