terça-feira, 27 de outubro de 2009

Achado!


O momento em que acaba o amor.
É aquele
Aquele em que o suspiro dado... é de alívio.
O sorriso compartilhado não é mais de cumplicidade.
O abraço não significa mais companhia.
E já não se tem vontade do beijo.
O momento em que o amor acaba.
É quando dói... Ainda dói, porque é paixão.
O amor é sereno.
É paz.
É esse olhar que nós trocamos.
São essas palavras que desejamos ao outro.
E nos sentimos bem quando dizemos e ouvimos:
“Eu quero que você seja feliz!”
Eu te amei, sabia?! Tanto e tanto. Era muito.
Eu... O meu coração adoeceu e eu parei.
O momento em que se acaba... O amor, o relacionamento.
É o momento onde tudo também começa:
Amizade.
Agora eu já posso ser eu com você.
E quem sabe não nos apaixonemos novamente?!
Afinal, pra querer estar junto tem que estar separado e,
“Que todo grande amor só é bem grande se for triste”,
E na Amizade não existe um momento pra se acabar com o Amor.

sábado, 24 de outubro de 2009

Em um sábado de calor! (:


Enfim. Vírgula.
Minha vida começou.
Ou um sonho acabou.
Um romance se findou.
Ou um beijo aconteceu.
Um sorriso surgiu.
Ou a casa caiu!
Um segredo foi revelado.
A música parou.
E recomeçou
junto com a dança,
que, enfim. Vírgula.
representa nossos desejos
expressa nossos sentimentos
nos aproxima
E nos eleva...
E eu quero pedir desculpas,
porque, enfim. Vírgula.
o sol saiu.
E quando o dia está bonito,
a casa não oferece abrigo.
Enfim. Vírgula.
Ele acreditou em mim
A meu amor, foi dado crédito.
Enfim. Vírgula.
as pessoas são felizes.
Os erros são compreendidos.
E a vida
permite sonhar.

quinta-feira, 22 de outubro de 2009

Na penúltima quinta-feira do antepenúltimo mês do ano!


Eu tenho pressa.
Não só por mim.
Pelos outros também.
Eu tenho pressa.
Sei que sou nova.
Mas e daí?
É só uma vida.
Um dia.
Um sonho.
Eu tenho pressa.
Mas tenho sono.
Queria não ter.
Eu quero viver.
Eu quero fazer.
Eu tenho pressa.
E meio de transporte não me leva
a lugar algum.
Quero decidir o caminho.
Deixar minhas pegadas.
Se preciso, mudar de direção.
Eu estou com muita pressa.
E mesmo assim passa vida por mim.
O problema da pressa
é que eu posso cair ao tropeçar em
algo que eu não vi, porque ao ter pressa
não enxerguei.
Eu tenho muita pressa.
Porém tenho que deixar a vida fazer suas vezes.
De vez em quando, parar para descansar
ou me perguntar para onde eu vou.
Mesmo tendo pressa,
eu preciso das pessoas ao meu lado.
E preciso sossegar meu coração.
Que, mesmo seguindo apressado,
deseja parar
em alguma estação.

domingo, 18 de outubro de 2009

Em uma tarde de domingo.


Após um longo período de silêncio no qual os dois se resignavam ao fim do romance e refletiam sobre os planos para o futuro próximo e distante, ele se expressou:
- É engraçado, querida.
Ela se virou para ele com o intuito de saber o que sentia e de certa forma ajudá-lo. Talvez para redimir um pouco seus atos.
Ele continuou:
- Um dia você me disse que as coisas que você mais amava na vida eram dormir, comer, tomar banho, escovar os dentes, estudar, sorrir, dançar, conhecer lugares, pessoas, beijar, transar, cantar, ler... Sim, as coisas mais simples. E ainda lembro do comentário seguinte ao que você citou: "São coisas que podemos fazer em qualquer lugar do mundo. Qualquer pessoa pode fazer. Nada disso separa os indivíduos, ao contrário, os une!" Eu lhe proporcionei tudo isso! Você mesma já confessou. Eu lhe dei o que a fazia feliz até o último instante. Então, por que está me deixando?
Com vergonha, ela enfiou a cabeça entre as mãos e pôs-se a chorar.
Ela não sabia mais quem era. Seus desejos, suas ambições, seus sonhos. Ela tinha quebrado uma regra. E se perdera. Perdendo o rumo, as pessoas. O que ela se tornou? Em que momento sua vida mudara? Ela, principalmente, não sabia responder. Algumas pessoas próximas supunham razões, mas a verdade está contida dentro de cada um e a detentora desta não a tinha encontrado ainda.
- Ok. Desculpa. Eu forcei a barra. Você tem os seus motivos. Se cuida!
Ele deu um beijo em sua testa e, conformado, foi embora.

quinta-feira, 15 de outubro de 2009

(Des)Encontro.


- Oi! Ele.
- Oi! Que surpresa! Ela.
- Pois é... Coincidência. Sorri encabulado como se esperasse algo e continua após um segundo de silêncio:
- Então... Até pensei em te ligar, mas... você pareceu tão, tão...
- Nem aí?
- É! Desapegada, sabe?! Fiquei com medo de parecer carente, pegajoso ou alguma coisa do gênero.
- Ah, relaxa. Eu nem esperei. E, em tom de confissão, descontrai:
- Sabe, eu prefiro o Destino!
- Como assim?
- Assim. Igual agora: a gente se encontrou sem querer.
- Mas eu te ligo dessa vez!
- Tá, dessa vez eu espero.

quinta-feira, 8 de outubro de 2009

Confissão



Me viram saindo de lá. Mas e daí?! Eu estava fazendo o que todos também queriam.
Ouvi comentários maldosos sobre a minha pessoa. Por quê?! Só porque eu faço o que eles não tem coragem de fazer.
Também ouvi uns elogios. Sim, sim, faz bem pro ego e infla a segurança.
Confesso: não sou tão segura como pareço e fico pensando por semanas no que eu fiz.
Andam dizendo que estou apaixonada. Mentira! Quer dizer, não é por alguém. É por mim, pela vida! - Permitam-me um segundo de digressão: só se apaixona pela vida quem chorou antes de sorrir; quem sofreu antes de amar; quem brigou pra conseguir; quem lutou pra conquistar.
Se as pessoas fizessem o que sentem vontade, elas seriam muito mais felizes! E nós também por economizarmos palavras ruins a essas pessoas que não se amam e não se permitem ser amadas. Também deixaríamos de nos estressarmos e criar a probabilidade de nascer uma ruga ou um cabelo branco.
É bom viver intensamente! Cada segundo é vivido e tudo que se faz é com amor. Tá, daí surge a saudade mais tarde, mas ela já não machuca mais se pensarmos que agimos com amor em tudo.
Ok, essa vida vicia.
Porque, convenha, é necessário viver várias vezes a mesma coisa ou diferente pra se satisfazer, senão uma sensação de vazio acaba por te assombrar com uma certa frequência.
Mas se eu optar por não fazer o que eu sinto, corro o risco de me arrepender, vou deixar de viver, aprender, ter sensações únicas. Mesmo que o preço que eu pague seja comentários subvertidos ou... interpretações inconvenientes a mim.
É obrigado a lidar com amores instantâneos. Com sentimentos inacabados. Com dores não superadas. E pra compensar tudo isso: histórias inesquecíveis, risadas eternas, pessoas incríveis e mais certeza quando escolher alguma coisa que mude a vida... ou simplesmente poder falar sobre algo com mais propriedade, sem "pré-conceitos".

O telefone está tocando.
Vou aproveitar pra colocar a pipoca no microondas.
Será que tem guaraná?
Vou ver que filme vai passar.


;*

terça-feira, 6 de outubro de 2009

De fato.


De fato recomecei!
O recomeço se deu em meio às flores que se abrem.
Em meio às belezas da vida!
Dos frutos que colhemos e saboreamos com devoção.
E nada como comemorar toda essa renovação viajando e festejando!
(:
E foi inesquecível! Mas não nos prolonguemos no que só deve permanecer na memória.
Ontem foi demais! Realmente foi um imprevisto " à espera de acontecer".
E eu percebi, entendi, aceitei... e fiz escolhas.
E quando dei por mim, era cinco horas da tarde e eu estava sentada na praça de alimentação do shopping, divagando sobre a vida com um amigo, duas bandejas já sem alimentos e vontade de tomar refrigerante e continuar a conversa, mas também com vontade de ir embora pra não perder a carona.
O assunto da conversa que rendeu?! A evolução na vida... as escolhas que fazemos... a pré-determinação dos fatos...
Consegui convencer meu amigo de algumas coisas e ele também fez com que eu enxergasse outros pontos.
A batatinha com molho caipira estava - como sempre, diga-se de passagem - inigualável. Ai, deu vontade... estou com fome. =P
Por fim, é tão bom estar novamente segura de si e de suas atitudes.
Ter certeza dos seus sentimentos e saber dos seus sonhos todos os dias ao levantar da cama.
É gostoso sentir o que se deve fazer, por onde seguir, em quem confiar.
Hoje a aula foi boa e a tarde, pra dormir.
Ah! No meio da conversa eu argumentei: "Todos os dias, ao acordarmos, nós nascemos, nós evoluimos, nós temos a chance de fazer diferente." Se pá é um clichê, entretanto não deixa de ser verdade!

;*