domingo, 25 de julho de 2010

Do nada.


Eu fico excitada com a possibilidade de
ter feito coisas que as pessoas vão se recordar.
Mesmo quando eu já tiver esquecido.
Como aquele.
Eu não gosto de nada que me faça lembrá-lo.
Não fosto das datas que eu "comemorava" com ele.
Não gosto das lojas que ele comprava.
Não gosto das roupas que ele usava.
Da sua profissão.
Do seu gosto musical.
Muito menos do suco de laranja sem açúcar,
que hoje eu peço por estar acostumada.
E o que me faz rir são as pessoas que comentam
sobre nós sem saber que nós já fomos.
Que, por bondade divina,
esperteza minha e
saturação dele,
tivémos um fim.
E foi tão oportuno.
Porque hoje me encontro segura nos braços de alguém
que eu respeito.
Que eu gosto.
E que vou escrever histórias que as pessoas lembrarão
mesmo quando estivermos ausentes.
E como quero viver para marcar!
Viver para lembrar e não ser esquecida!
Como quero esse amor que me alivia!
Ai, vida!
:)

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