quinta-feira, 19 de agosto de 2010

Tranquilidade


Eu me emociono com textos de desconhecidos.
Eu me transporto para época perdidas.
E vejo lágrimas em meus olhos.
Eu vejo lágrimas de felicidade!
Os meus olhos brilham mais do que criança ganhando doce.

Eu viajo sozinha.
Descubro matas, praias, cidades inóspitas.
Eu navego em rios.
Tomo banho de mar.
Deixo a sandália na areia e vou brincar
de voar.
Eu olho para mim. E os meus cabelos estão ao vento.
Meu rosto está vermelho. Ah, vermelho de excitação.
Eu paro por um segundo.
E aquelas fotografia ganham vida.
Aquelas pessoas retornam. E a casa está repleta de sorrisos.
Os sorrisos não são de desespero.
Ah, os sorrisos são amor!
São amor!
Amor...
Tudo aquilo que eu via em meus olhos,
minha face,
minha boca.
O meu corpo esquecia.
O meu corpo flutuava.

E o tranco do carro foi
mais forte do que as lembranças.
E muito menos
do que a ânsia de voar.

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